quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O Pequeno Príncipe

Hoje estava assistindo ao Jornal Hoje e me encantei com a reportagem sobre o Pequeno Príncipe, além de toda história e das frases eternas, esse livro que anda sempre marcando a infância de várias pessoas foi escrito por Antoine De Saint-exupery que morreu após seu avião ter sido abatido por caças alemães em 1944, capítulo da história que muito me empolga. Então a apresentadora citou uma frase do livro muito famosa que vai ser a frase do dia do meu blog:

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."

Essa responsabilidade que você leva o resto da vida junto com seus amigos, seus filhos, seus companheiros de trabalho e tantos outros, isso sim é o sentido da vida.

...

És responsável por quem cativas...

Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.

O quanto somos responsáveis por aqueles que nos têm como amigos? Vamos relembrar a sensibilidade destas palavras de Saint Exupéry, em seu livro O Pequeno Príncipe:

Se tu queres um amigo, cativas-me!
Cativar? É uma coisa muito esquecida. Significa criar laços.
Se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
Os olhos são cegos. É preciso buscar com o coração.

Vale a pena relembrar o diálogo entre o Pequeno Príncipe e a raposa:

"E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar."

Antoine De Saint-exupery

Apaixonado desde a infância pela mecânica, estudou a princípio no colégio jesuíta de Notre-Dame de Saint-Corix, em Mans, de 1909 a 1914. Neste ano da Primeira Guerra Mundial, juntamente com seu irmão François, transfere-se para o colégio dos Maristas, em Friburgo, na Suíça, onde permanece até 1917. Quatro anos mais tarde, em abril de 1921, Antoine inicia o serviço militar no 2º Regimento de Aviação de Estrasburgo, depois de reprovado nos exames para admissão da Escola Naval.

A 17 de junho, obtém em Rabat, para onde fora mandado, o brevê de piloto civil. No ano seguinte, 1922, já é piloto militar brevetado, com o posto de subtenente da reserva. Em 1926, recomendado por amigo, o Abade Sudour, é admitido na Sociedade Latécoère de Aviação, onde começa então sua carreira como piloto de linha, voando entre Toulouse, Casablanca e Dacar, na mesma equipe dos pioneiros Vacher, Mermoz, Guillaumet e outros. Foi por essa época, quando chefiou o posto de Cap Juby, que os mouros lhe deram o cognome de senhor das areias.

Faleceu durante uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy. Recentemente, o alemão Horst Rippert assumiu ser o autor dos tiros responsáveis pela queda do avião e disse ter lamentado a morte de Saint-Exupéry. Em 3 de novembro, em homenagem póstuma, recebeu as maiores honras do exército. Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilômetros da costa de Marselha. Seu corpo jamais foi encontrado.

Pilotava um caça P-38 de dupla hélice apelidado pelos alemães de Garfo do Diabo, pela sua forma de 03 pontas.