Acabou a consulta à Jurisprudências no exame da OAB, resumindo, acabou a festa de levar kilos de livros para a prova de advogado, a OAB cada vez mais dificulta o acesso de bacharéis ao mercado de trabalho, desestimulando aqueles que ficaram 05 anos na faculdade para tentar depois uma carreira, deveria ser inconstitucional essa exigência de se fazer uma prova de nível tão difícil para conseguir uma carteira para trabalhar, nenhum outro curso, com exceção de medicina é dessa forma, o CESPE cada vez mais aplica provas mais difíceis, são mais de 11 matérias diferentes o que torna impossível um aluno sair de uma faculdade sabendo todo o conteúdo, é esperar os próximos exames para ver no que vai dar, enquanto os estudantes não se mobilizarem contra essa vergonha será difícil trabalhar, concordo com o exame, uma forma de avaliar o aluno, mas não nos níveis que o CESPE aplica, quase que praticamente impossível de se passar, tanto na primeira quanto na segunda fase, enquanto isso, cursinhos e a própria OAB lucram com a desgraça dos alunos, os cursinhos com as salas lotadas de pessoas desesperadas e cada vez mais desestimuladas a fazer novas provas e a OAB lucrando com o alto preço das taxas de inscrição cobradas (no caso do meu Estado, R$130,00) é um absurdo!
Que seja exigida a prova para trabalharmos, mas que pelo menos seja uma prova digna, com nível médio e não nível de magistratura, que pelo menos o edital venha a exigir alguns capítulos dos vários ramos de direito, como é nos concursos públicos, nenhum aluno recém formado sai de uma faculdade de direito sabendo todo conteúdo de CIVIL, todos sabem que para estudar a matéria é necessário a aquisição de vários volumes de livros, nem toda faculdade possui em sua grade matérias de ambiental, internacional, ética e disciplina da OAB, como pode uma prova exigir uma matéria onde não é estudado na maioria das faculdades?
Se no edital da prova pelo menos dividisse a matéria, selecionando os assuntos mais relevantes e também dividisse o número de questões de forma proporcional seria, não mais fácil, menos difícil (ou impossível) de se passar na primeira fase.
Devido a essa dificuldade que a OAB/CESPE vem implantando nos exames, corre-se o risco de em breve as faculdades de direito formarem vendedores, camelôs e outros tipos de profissionais, menos advogados.
OAB publica hoje novas diretrizes
para o Exame de Ordem em todo o Brasil
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) publica hoje (10) no Diário de Justiça o provimento número 136/2009 da OAB, que estabelece novas normas e diretrizes para a aplicação do Exame de Ordem em âmbito nacional. O provimento, que traz um capítulo sobre a aplicação do exame de forma unificada e foi elaborado após exaustivos debates no pleno do Conselho Federal da entidade, está publicado na página 219 do Diário de Justiça. Assinam o provimento o presidente nacional da OAB, Cezar Britto, e a presidente da Comissão de Exame de Ordem da entidade, Maria Avelina Hesketh.
Acesse:
http://www.oab.org.br/msProvimentoPrint.asp?idt=136/2009&str=exame
para ler o provimento na íntegra.
Fonte: Âmbito Jurídico
