quarta-feira, 6 de maio de 2009

Pra que procurar tanto?

(Alex Cardoso)

Quantos de nós vivemos o suficiente para encontrar um verdadeiro amor?
Quantos de nós sofremos, choramos, morremos por perder um grande amor?
Quantos de nós sorrimos, festejamos, enaltecemos a conquista de um grande amor?
Quantos de nós teremos certeza de que ama e é amado de verdade?

Esperar a vida toda para descobrir um verdadeiro amor é tempo demais.
Somos exigentes, queremos a perfeição, o perfeccionismo exagerado que só traz insatisfação.
Talvez seja por isso que o ditado popular "Ninguém é perfeito" seja tão perfeito.

Descobrir o amor é tão fácil, para você encontrar um amor de verdade, basta ser amável.
Quando alguém é facilmente amável, facilmente encontrará um amor de verdade.
Porque nem sempre os opostos se atraem, no caso do amor não.

O amor é exceção, não está obrigado a nenhum lado oposto, veja o exemplo do homem e mulher, opostos que se atraem, verdade, mas e o que dizer de homens que amam homens e mulheres que amam mulheres? Será que não seria um sentimento tão verdadeiro quanto o verdadeiro amor?

Chegamos aí no ponto do preconceito. Amar não aceita preconceitos, quem ama, ama de verdade, não importa a cor, o sexo e a religião, nem mesmo se afasta por um ser flamengo e o outro vasco!

Amor verdadeiro quebra barreiras, preconceitos, distâncias, por isso é chamado amor verdadeiro, se não seria qualquer outra coisa menos amor!

Então, pergunto, pra que procurar tanto?

O amor fica bem mais perto do que você imagina, basta olhar-se no espelho fixar os olhos no lado esquerdo do peito, o amor tá ali no seu coração, agora, se seus olhos estão cobertos por uma faixa de exigências como preconceito, idade, cor, raça, religião, time de futebol e a pior delas, saber se a pessoa tem dinheiro ou não, aí você não deve nem olhar no espelho, por que com certeza, o amor não vive em quem pensa que ele é apenas um objeto do poder.

Nesse caso, não perca tempo procurando o amor em alguém, talvez, ninguém lhe ame porque não consiga enxergar o amor em quem não ama a si mesmo.