Direito autoral
Não dá para engolir o movimento que a mídia corporativa tem feito no escândalo do “Naufrágio”, de imputar apenas ao ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado (TJES) Frederico Pimentel, o ônus das fraudes em concursos. Nesta questão, o ator principal não foi ele, e sim o desembargador Álvaro Bourguignon (foto), responsável por inchar a estrutura do Judiciário capixaba de assessores e parentes de desembargadores. Mais de um episódio envolve Bourguignon, com fatos contundentes.
Além de presidir banca de concurso fraudulento para juiz substituto, nunca é demais lembrar do bilhete de Bourguignon anexo à prova encontrada na casa de Alinaldo Faria de Souza, do sobrinho do desembargador aposentado, aliás, um dos membros da banca. Apesar dos indícios, Bourguignon só aparece na mídia no papel de moralizador. Fruto de um processo político amplo do governador Paulo Hartung (PMDB), de controle das instituições do Estado, o esforço imenso para evitar que Bourguignon entre no bolo, não é à toa.
Fonte:
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Será que esse Sr. não viu nada do que estava acontecendo? Não achou estranho aquele monte de gente parente um do outro passando num concurso de uma vez só?
Tem neguim aí que finge de cego pra não ficar mal na fita!