Os Gatunos que passaram na base da pilantragem devem estar com o c... na mão, com medo de perder a sua vaga, mas quando decidiram fazer parte da quadrilha não pensaram nas pessoas que se esforaçaram para conquistarem de verdade um lugar no serviço público, quantos, estudaram, deixaram de curtir finais de semana para passarem nesse concurso e perderam suas vagas porque o responsável pela correção de suas provas era exatamente o Sr. Frederico que colocou sua "parentada"toda pra dentro do judiciário, todos, todos, deveriam perder seus cargos, cambada de safados! E depois ficam aí tirando foto em colunas sociais para mostrar que são da high society! Cambada de sem-vergonha!
Concurso: anulação preocupa sindicato
26/02/2010 - 00h00 (Outros - A Gazeta)
Isabela Bessa
ibessa@redegazeta.com.br
A possibilidade de anulação do concurso para servidores do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), realizado em 2005, deixou em alerta o Sindijudiciário, que defende a manutenção da seleção. A partir de um pedido de providências apresentado pelo Ministério Público Estadual (MPES) no qual indicou como irregular a aprovação de dezenas de parentes de diversos desembargadores, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a notificação de todos os candidatos aprovados e nomeados, para que se manifestem num prazo de 15 dias. A decisão do CNJ é inédita no Estado, conforme publicado ontem com exclusividade por A GAZETA.
O presidente do Sindijudiciário, Carlos Thadeu Teixeira Duarte, destacou que a maioria dos servidores não pode ser prejudicada por supostas fraudes praticadas por poucos, ao defender a exclusão apenas dos funcionários que ingressaram de forma fraudulenta. "Desse concurso foram chamados uns 700 servidores. Um terço do corpo funcional do Judiciário é desse último concurso, que teve a validade prorrogada. Não tínhamos conhecimento disso, mas defendemos que, se houver prova de algum favorecimento, apenas esses favorecidos em correção de provas ou por fornecimento de gabaritos sejam excluídos", sustentou Carlos Thadeu.
Ele lembrou que, na época da seleção, o sindicato acompanhou as etapas do concurso e não constatou irregularidades. "Nós vemos essa possibilidade com muita tristeza e preocupação, pois sabemos do esforço de todos os que passaram", relatou o presidente, ao contar que recebeu muitos telefonemas de funcionários preocupados durante todo o dia de ontem. O sindicato informou que vai auxiliar todos servidores notificados.
Leandro Sá Fortes e Roberta Pimentel - os dois constam da denúncia do Ministério Público sobre irregularidades e corrupção no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (foto)
Aprovado na terceira colocação para contador judiciário, Moisés Campos de Sá, 41 anos, atua na comarca de Mantenópolis. Ex-servidor do Banco do Brasil, ele contou que um eventual cancelamento do concurso o deixaria numa "situação complicada". "Eu deixei o Banco do Brasil depois de 12 anos de trabalho, era concursado, estável, trabalhava em Vitória. Não tenho nada a ver com qualquer irregularidade. No pior dos cenários, se anulam esse concurso, como é que a gente fica? Se há algo errado, que seja apurado e exista punição para os culpados".
O oficial de Justiça em Colatina, Eliseu Victor Souza, 30 anos, demonstrou indignação diante do pedido de anulação do concurso. "Da forma que foi colocado, parece que a maioria foi beneficiada em algum esquema, o que não é verdade. Aqui nós estudamos e continuamos buscando o aperfeiçoamento. Temos profissionais altamente gabaritados, que foram aprovados em outros concursos também", disse Eliseu.
O MPES citou as investigações da Operação Naufrágio que culminaram na denúncia apresentada na última semana ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O Ministério Público Federal (MPF) concluiu que houve "fraude consumada" nesse concurso, sob a análise da conselheira do CNJ Morgana Richa.
Segundo a assessoria do TJES, as informações sobre a notificação e o real número de nomeados podem ser repassadas apenas pelo corregedor-geral, desembargador Sérgio Gama. Entretanto, o magistrado está em viagem para o Encontro Nacional do Judiciário.
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