Hoje em dia, é voz corrente que a felicidade é um estado interior.
Quando, porém, se trata de a definir com profundidade e coerência, de tal forma que não possa suscitar qualquer contradição, aí os esquemas divergem e certas definições naufragam.
Margaret Bonnano diz que "viver feliz toda a vida só é possível vivendo um dia após o outro."
Edward Grieg acentua: "Se não encontrar a felicidade dentro de mim, não a encontrarei em lugar nenhum."
Um dos pioneiros da auto-ajuda, o escritor Dalle Carnegie, escreveu: "A felicidade não depende de factores externos. A felicidade depende de factores internos. Não é o que você é, nem o que você tem, nem o que você faz, nem onde você está que o faz feliz ou infeliz, mas o que você pensa sobre isso."
Foi feita uma pesquisa na Universidade de Colúmbia, EUA, liderada pelo psicólogo Kennon Sheldon, sobre as necessidades psicológicas essenciais ao ser humano. Foram ouvidos vários grupos de universitários norte-americanos e um grupo sul-coreano.
Segundo as pessoas entrevistadas, as necessidades essenciais são as seguintes: autonomia, competência, proximidade com outras pessoas e amor a si mesmo.
Também lhes foi pedido que mencionassem acontecimentos recentes que lhes tivessem trazido felicidade e o curioso é que ninguém escolheu ocasiões que tivessem uma relação direta com dinheiro, fama e beleza.
Do livro: Porque as pessoas felizes são felizes de Lauro Trevisan.