1° Item - (...) “relacionar-se”, mantenha distância; se quer usufruir do convívio, não assuma nem exija compromissos. Deixe todas as portas sempre abertas.
Comentário: Hoje as pessoas preferem manter certa distância em assumir um relacionamento. Os casais da atualidade estão juntos, mas cada um morando e assumindo seu próprio compromisso.
2º Item - Nem no amor nem na morte pode-se penetrar duas vezes (...). Assim, não se pode aprender a amar, tal como não se pode aprender a morrer. (...) Chegando o momento, o amor e a morte atacarão.
Comentário: Esses dois fatos são acontecimentos na vida liquida de um individuo. Quando se fala de amor, pensamos logo em um sentimento bom, inexplicável, mas quando lidamos com a morte, é um sentimento de tristeza, angustia e ambos são sentimento avassaladores e deixam marcas boas ou ruins na vida de cada indivíduo.
3º Item" - (...) Não se deixe apanhar. Evite abraços muito apertados. Lembre-se de que, quanto mais profundas e densas suas ligações, compromissos e engajamentos, maiores os seus riscos.(...)"
Comentário: A pele, assim como o lençol, guarda em si os maiores segredos do (de um) corpo. Deixar, por exemplo, que um estranho a superatraente que olhávamos com desejo mesmo sem conhecê-lo, nos toque, é (dependendo da sensibilidade do outro) a confissão de pensamentos e sentimentos ora escondidos no subconsciente. Disse uma vez, Fabrício Carpinejar que o corpo não é um esconderijo seguro. O toque, as afinidades de personalidade e qualquer outra coisa que ligue as pessoas (seja por afeto ou desafeto - , dá ao outro a possibilidade involuntária de demonstrar des/afeto, e nessa demonstração deixar com que o outro tenha nas mãos a chave necessária pra chegar até o outro.Talvez, uma fraqueza sua. Talvez não.O mais aconselhável é se guardar, não expor e não se expor tanto a sentimentos nem atitudes. No mais, estará vulnerável as possibilidades intensas do cotidiano. O melhor mesmo não é nem se dá nem se retrair, é se medir.
Enviado para o meu e-mail sobre o livro AMOR LÍQUIDO de Zygmunt BAUMAN.