quarta-feira, 1 de julho de 2009

Os Cegos do Castelo - Capítulo Final

Mais uma do Planalto Central!

Conselho absolve deputado do castelo em Brasília

01 de julho de 2009 • 14h43 • atualizado às 15h06

O deputado Edmar Moreira chorou ao fazer a sua defesa no Conselho de Ética

LARYSSA BORGES
Direto de Brasília

Por nove votos a quatro, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados decidiu nesta quarta-feira rejeitar o pedido de cassação do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG) e o absolver no processo em que respondia por quebra de decoro.

Moreira foi processado no colegiado por mau uso da verba indenizatória da Câmara, recurso no valor de R$ 15 mil a que todo parlamentar tem direito. Segundo a acusação, o deputado justificava os gastos com segurança apresentando notas fiscais de sua própria empresa, além de receber mensalmente o valor em dinheiro vivo, e não em conta bancária como determina o regulamento.

Ex-corregedor da Casa, cargo responsável por investigar irregularidades cometidas por deputados, Edmar Moreira chegou a dizer que poderia não ter condições de julgar seus pares por uma questão de amizade. Ao longo do ano foi confirmado que Moreira era dono de um castelo com 36 suítes, avaliado em R$ 25 milhões, no município de São João Nepomuceno (MG).

O relatório do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI) chegou a recomendar a cassação do mandato de Moreira no último dia 17 de junho, mas um pedido de vista coletivo adiou a conclusão do caso. Nazareno foi designado relator após o titular, Sérgio Moraes (PTB-RS), ter afirmado que não havia provas contra o deputado dono do castelo e dito estar "se lixando" para o que pensava a opinião pública.

"A quebra do decoro está provada. Percepções indevidas (de recursos públicos) aqui estão claras. Nenhum ato dessa Casa prevê que ele poderia contratar a empresa dele. Isso sozinho quebra o princípio da legalidade. E quem acha que pode atuar aqui como se fosse privado já peca por quebra de decoro. É dever do deputado respeitar as leis e a Constituição sob a qual a gente jura ao assumir o mandato. O que listamos aqui foi a imoralidade dez vezes comprovada na atitude indecorosa", opinou o relator, Nazareno Fonteles, na sessão desta quarta.

Fonte:
...

O cara chorou gente!! Chorou!!

Quantas casas populares, creches, escolas ou hospitais poderiam ter sido construídos com esse dinheiro Sr. Edmar?

Votem nele na próxima eleição coitadinho! Dono do castelinho né? Feito com o dinheiro do seu bolso contribuinte e eleitor!

Quando isso vai acabar? Já faz mais de 500 anos que é assim, tem fim?

Continuem votando nesse povo que será uma História Sem Fim!