sábado, 3 de janeiro de 2009

A guerra!

Todas as noites peço ao Deus que não me deixe ter pesadelos. Essa noite eu não dormi, meus pensamentos me dominaram, vozes gritavam xingando todos os nomes possíveis, antes, não tivesse me aventurado por esses caminhos tão tortuosos da desonra, e continuo hoje a questionar o preço do meu caráter, vendi-o por tão pouco e agora tento recuperá-lo a todo custo, com orações.

Vejo que todo investimento em um nada, oco e vazio transformou nos mesmos adjetivos o meu eu. Estou aqui a tentar descobrir formas de esquecer, de jogar no passado todo meu passado de loucura que agora deixa um rastro de tristeza e sentimento de culpa. Tento me arrepender para não enlouquecer, porque tenho muito o que conquistar para frente, se paro para voltar atrás e me vingar de um jeito impulsivo que sou, acabo perdendo não só a guerra, mas tudo que eu já conquistei desde que recuperei minha lucidez com muito custo e lágrimas.

A luta está acabando, o tempo é minha espada, meu jeito amável é meu escudo, meu Deus é meu ídolo, meu eu é meu objetivo! Quero reconquistá-lo, sem olhar para trás, sem errar novamente.