Para quem tem curiosidade de conhecer alguns trabalhos da 3R, a fábrica que anda lançando figuras históricas da Segunda Guerra, alguns modelos dos cabeças do império alemão:
Caixas das Figuras Históricas da 3R
Karl Dönitz
BOX DA FIGURA DONITZ
Karl Dönitz (Grünau, 16 de Setembro de 1891 — Aumühle, 24 de Dezembro de 1980) foi um militar e político alemão, comandante da Kriegsmarine, a marinha alemã, e presidente de seu país por 23 dias após a morte de Adolf Hitler.
Pertencia a uma família prussiana de classe média alta. No início da Primeira Guerra Mundial fez parte da tripulação do Cruzador Breslau, quando navegou pelo Mar Mediterrâneo e Negro. Quando começaram a surgir as primeiras flotilhas de submarinos, solicitou voluntariamente sua transferência. Em 1916, comandou o U-68 e depois o U-25. Durante uma batalha um dos seus submarinos foi afundado, ele e sua tripulação foram capturados pelos Britânicos e feitos prisioneiros até 1919. Durante o período entre guerras comandou vários navios e por seus méritos foi subindo na hierarquia que se formava na nova Kriegsmarine. Homem de grande visão sempre viu os submarinos uma grande arma. Ainda neste período percorreu o mundo como comandante do cruzador leve Emden, onde conheceu a aprimorou várias técnicas que seriam utilizadas durante a Segunda Guerra Mundial.
Duas destas seriam mundialmente conhecidas e serviriam de referência em combates navais com U-Boats:
Rudeltaktik ( tática da matilha)
Tonnageschlacht (batalha de tonelagem)
A primeira tática consistia em agrupar os submarinos para atacarem em bandos como lobos. Já a segunda orientava os submarinos a concentrar-se no afundamento da marinha mercante do adversário, fazendo com que a tonelagem dos navios afundados superasse a do total dos novos navios construídos para substituir as lacunas na frota. Isto fazia com que o adversário diminuisse seu nível de reposição ao teatro de combate.
O Grande almirante, como era chamado, alcançou alta cotação na Alemanha Nazista, apesar de nunca ter pertencido ao Partido Nazista. Ele serviu como comandante-em-chefe de submarinos durante a Segunda Guerra Mundial, de 19 de Setembro de 1939 até seu fim. Sob sua administração, a frota dos U-Boot combateu na Batalha do Atlântico, tentando cortar os fornecimentos vitais dos Estados Unidos e de outros para o Reino Unido.
Antes da guerra, Dönitz fez pressão pela conversão da frota de superfície alemã numa frota composta quase por completo por submarinos. Defendia uma estratégia de ataque apenas dirigido contra a marinha mercante britânica, cujos navios eram alvos relativamente seguros de atacar. Fazia notar que a destruição da frota britânica de petroleiros iria levar à falta dos fornecimentos de combustível necessários para que a Marinha Real Britânica mantivesse os seus navios em funcionamento, o que seria tão eficaz como afundá-los. Dizia que com uma frota de trezentos dos mais recentes U-Boot tipo VII, a Alemanha conseguiria pôr a Grã-Bretanha fora de combate. A fim de lidar com os onipresentes navios de escolta, propôs o agrupamento de vários submarinos numa "Alcatéia", que iria subjugar a defesa.
À época, muitos sentiram que tal conversa significava um enfraquecimento, e isso foi verdade do comandante de Dönitz, o Almirante Erich Raeder. Os dois constantemente lutavam por prioridades de verba na Marinha, enquanto que ao mesmo tempo, lutando com amigos de Hitler, como Hermann Göring, que recebia muita atenção. Raeder possuía uma atitude confusa: notavelmente, ele aparentemente não acreditava que as forças alemãs de grandes navios era de muito uso, comentando à época que tudo o que podiam esperar era morrer valentemente. Dönitz, por outro lado, não mostrava-se tão fatalista.
Morreu em 1980 aos 89 anos.
Heinrich Himmler
Nascido perto de Munique, na Baviera, Alemanha numa família de classe média, foi criado em uma família de tradição católica. Filho de um reitor bávaro, estudou na escola de Landshut. Após a sua graduação, foi Himmler designado como um Cadete Oficial em 1918. Durante a Primeira Guerra Mundial, entrou para o 11º Regimento bávaro. Um pouco antes Himmler foi comissado como um oficial, entretanto, a guerra terminou e Himmler foi retirado do exército sem ter estado em combate.
Em 1919, um ano após o fim da Primeira Guerra Mundial, Himmler começou a estudar Ciências agrícolas num colégio técnico em Munique. Durante o seu tempo como estudante, foi um membro activo de vários clubes estudantis. Ao mesmo tempo, tornou-se ativo nos Freikorps, exércitos privados da ala direita de ex-soldados do Exército Alemão, ressentidos pela derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial. Himmler entrou para o Reichkriegsflagge e, em 1923, aderiu ao Partido Nazi, que então estava recrutando membros do Freikorps como potenciais membros das novas unidades Nazis, a Sturmabteilung (SA).
Entre 1927 e 1929, Himmler dedicou-se crescentemente às tarefas como vice-Reichsführer-SS. Com a demissão do comandante da SS Erhard Heiden, foi designado o novo Reichsführer-SS em janeiro de 1929. Na ocasião, foi nomeado para conduzir a SS, que possuía apenas 280 membros, e considerada um batalhão insignificante perto da grande SA. Até então, Himmler era chamado de SA-Oberführer, mas depois de 1929, se autodeclarou como "Reichsführer-SS".
Em 1933, quando o partido nazista começou a ganhar poder na Alemanha, Himmler já havia conseguido 52000 membros para a SS, e a organização desenvolveu severos requisitos sociais para assegurar que todos os membros fossem arianos assim como o Führer.
Himmler então se esforçou para livrar a SS do controle da SA, introduzindo uniformes pretos, para substituir as camisas marrons da SA. Posteriormente foi promovido a SS-Obergruppenführer und Reichsführer-SS, e passou a possuir poderes iguais a de um comandante da SA, que nessa época detestaram o poder que a SS passou a ter.
Tanto Himmler como Hermann Göring, e outros braços direitos de Hitler, concordaram que a SA e seu líder, Ernst Röhm, eram uma ameaça não só para o exército alemão como também para toda a liderança nazista na Alemanha. Röhm acreditava que, embora Hitler tivesse ganhado poder na Alemanha, a real revolução ainda não tinha começado, deixando alguns líderes nazistas com a convicção de que Röhm poderia usar a SA para tentar um golpe. Com alguma persuasão de Himmler e Göring, Hitler começou a sentir ameaçado, e ordenou a morte de Röhm.
Ele delegou esta tarefa a Himmler e Göring que, junto com Reinhard Heydrich, Kurt Daluege e Walter Schellenberg, executaram-no com muitos outros funcionários de alto cargo da SA, episódio que ficou conhecido como A Noite das Longas Facas em 30 de junho de 1934. No dia seguinte, o título de Himmler de Reichsführer-SS tornou-se o grau de liderança e permaneceu nessa posição enquanto a SS se tornou uma organização independente do Partido Nazista.
Em 1936 Himmler tinha ganho mais autoridade, enquanto a SS absorviam todas as agências policiais locais no novo Ordnungspolizei, considerado um quartel-general da SS. As forças da polícia secreta alemã estavam também sob autoridade de Himmler na Sicherheitspolizei que se expandiu, em 1939, no Reichsicherheitshauptamt. Os SS estavam a desenvolver o seu ramo militar, conhecido como SS-Verfügungstruppe, que mais tarde viria a ficar conhecido como Waffen-SS.
Após a Noite das Longas Facas, a SS-Totenkopfverbande ficaram com a tarefa de organizar e administrar todos os campos de concentração do regime da Alemanha, e após 1941, os campos de extermínio da Polónia. A SS, através do seu braço de inteligência, as Sicherheitsdienst (SD), foi encarregada de encontrar judeus, ciganos, homossexuais e comunistas e quaisquer outras culturas ou raças condenadas pelos Nazistas por serem Untermenschen (sub-humanos) ou em oposição deste regime, e serem colocados em campos de concentração. Himmler tornou-se num dos principais arquitectos do Holocausto, usando elementos míticos e uma opinião fanática na idelogia racista Nazi para justificar o homicídio em massa e o genocídio de milhões de vitimas.
Em 1944, foi concedido ainda mais poder a Himmler como resultado de uma rivalidade entre o Sicherheitsdienst (o SD) e o Abwehr (o braço de inteligência da Wehrmacht).
O envolvimento de muitos dos líderes de Abwehr, incluindo seu comandante, Almirante Canaris, em 20 de julho de 1944 na conspiração contra Hitler, o levou a acabar com o Abwehr e fazer o SD o único serviço de inteligência do Terceiro Reich. Isto aumentou considerávelmente o poder de Himmler.
Em 1944, Himmler se tornou o chefe de grupo de exército Oberrhein (Reno Superior) que estava lutando com o 7º Exército dos Estados Unidos e o 1º Exército francês na região da Alsácia no lado oeste do Reno. Himmler ficou nesse posto até 1945, quando ele foi enviado para comandar um grupo que enfrenta o Exército Vermelho no Leste. Como Himmler não tinha nenhuma experiência militar prática como comandante no campo de batalha, foi retirado da frente e designado Chefe do Exército da Alemanha. Ao mesmo tempo, foi designado como Ministro do Interior alemão e considerado por muitos um candidato a suceder Hitler como o Führer de Alemanha.
Himmler no campo de Dachau
Por volta de 1945, A Waffen SS de Himmler possuía 800 mil membros, e a Allgemeine-SS (pelo menos no papel) mais de dois milhões de membros. Entretanto, já na primavera de 1945, Himmler perdera a fé na vitória alemã, de acordo com suas discussões com seu massagista Felix Kersten e Walter Schellenberg. Ele chegou à conclusão que, para uma vitória do regime nazista, este deveria buscar a paz com o Reino Unido e os Estados Unidos. Ele então contatou o Conde Folke Bernadotte da Suécia em Lübeck, perto da fronteira dinamarquesa, e iniciou negociações para a rendição no Leste. Himmler tinha esperança que os americanos e britânicos lutariam contra seus aliados russos em conjunto com o restante da Wehrmacht. Quando Hitler descobriu, Himmler foi declarado um traidor e destituído de todos seus títulos e cargos.
Na época da denúncia de Himmler, ele era o Reich Leader-SS, chefe principal da SS, Chefe da Policia Alemã, Comissário chefe da nacionalidade alemã, Ministro-chefe do Interior, Comandante supremo do Volksturm e Comandante Supremo do Exercito Interno (Home Army).
Himmler depois se dirigiu aos estado-unidenses como desertor, entrando em contato com Dwight Eisenhower e proclamando que entregaria toda a Alemanha para os Aliados se Himmler fosse poupado de julgamento como um líder Nazi. Num exemplo final do estado mental de Himmler, ele próprio enviou um documento ao General Eisenhower dizendo que queria se inscrever para a posição de "Ministro da Polícia" na Alemanha pós-guerra. Porém, Eisenhower se recusou a ter qualquer relação com Himmler, e ele foi então declarado criminoso de guerra.
Tentando não ser capturado, Himmler se disfarçou de membro da Gendarmerie, mas foi capturado e logo reconhecido em 22 de Maio em Bremen, Alemanha, por uma unidade do Exército Britânico. Foi marcada uma data para o julgamento de Himmler, juntamente com outros grandes criminosos de guerra, mas ele cometeu suicídio em Lüneburg engolindo uma cápsula de cianeto antes do interrogatório.
Himmler após o suicídio
"Eu sou Heinrich Himmler."
— Essas foram suas últimas palavras.
Temido por muitos, mas respeitado por alguns de seus colegas, muitos historiadores tem discutido se Himmler era mais guiado pelos seu subalternos do que pelas suas próprias aspirações. Sua mulher e filha chamada Gudrun (Burwitz) (nascida em 1929) sobreviveram a ele, e, inclusive, sua filha ainda vive na Alemanha.
Hoje vive no INFERNO!!!!
Reinhard Heydrich
BOX DA FIGURA HEYDRICH
Reinhard Tristan Eugen Heydrich (Halle an der Saale, 7 de Março de 1904 — Praga, 4 de Junho de 1942) foi um dos líderes da Schutzstaffel durante o regime nacional-socialista na Alemanha. Chegou a alcançar o posto de Obergruppenführer dentro da SS, a temida tropa de choque nazi. Reinhard liderou a RSHA e foi por dois anos presidente da Interpol.
Era conhecido pela alcunha Protektor, por ter assumido o cargo de protetor dos territórios da Boêmia e Morávia (nome pelo qual ficou conhecida a ex-Checoslováquia anexada pelos nazis em 1939), em 1941, quando Konstantin von Neurath se revelou incapaz de reprimir as manifestações dos patriotas checos. Os horrores que ali cometeu e o terror que infundiu às pessoas valeram-lhe um cognome: o Carniceiro de Praga.
Hoje, poucos duvidam de sua perícia à frente do Sicherheitsdienst (SD - Serviço de Segurança), vinculada às SS e com o objetivo de investigar, prender e eliminar toda a oposição ao regime nazi, em especial nos países ocupados. O SD, sob Heydrich, perseguiu comunistas, judeus e outros grupos religiosos que recusaram aderir ao nazismo, como os luteranos. Além disso, Heydrich actuou como uma espécie de supervisor da "Solução Final" (Endlösung, em alemão), eufemismo pelo qual os nazis se referiam ao plano de extermínio da comunidade judaica. Nessa altura, ele foi incumbido por Hitler de exercer o seu trabalho in loco na Checoslováquia ocupada, onde se sabia da existência de um movimento de resistência nacional.
Na juventude, ganhou reputação pela sua habilidade desportiva – era um exímio esgrimista – e musical, ao ponto de seus pais terem sonhado com a possibilidade de ver o jovem Reinhard tornar-se um violinista famoso.
Na manhã de 27 de maio de 1942, Heydrich saiu no seu carro, acompanhado pelo seu motorista, para apanhar um avião até Berlim. Kubis e Gabcik esperavam a postos numa curva entre as ruas Kirchmayer e V Holesóvickach, onde supostamente o carro passaria devagar. Gabcik utilizava uma pistola-metralhadora Sten de fabricação britânica, que deveria disparar contra o Mercedes-Benz do Protektor – mas a arma encravou. Reagindo à falha da arma do companheiro, Kubis lançou uma bomba artesanal, atingindo o carro de Heydrich, e ferindo-o gravemente quando Heydrich saía do carro para acertar contas com Gabcik – os dois receberam intenso treino no quartel de Dovercourt, Reino Unido, antes de executarem a sua missão –. Com o impacto da explosão da granada, Heydrich teve o baço perfurado por estilhaços tendo mais tarde, devido a infecção, ficado com septicemia. Embora fosse socorrido imediatamente, morreu uma semana depois, em 4 de junho de 1942, num hospital (a sua morte foi causada pela falta de penicilina, cuja fórmula os alemães desconheciam naquela época). Aquando do seu funeral, em Berlim, estava presente toda a cúpula do Terceiro Reich. Hitler declarou: "Ele foi um dos maiores nazis, um homem com coração de ferro, um dos mais implacáveis inimigos daqueles que se opõem a este Reich". O sucessor de Heydrich no comando do Sicherheitsdienst, Ernst Kaltenbrunner, não mediu esforços em dar continuidade às políticas desse departamento, sendo condenado à morte pela forca no julgamento de Nuremberg, em 1946.
Funeral de Heydrich
Em represália à sua morte, as aldeias de Lídice e Lezháky foram quase que literalmente varridas do mapa, tendo os seus habitantes sido horrivelmente executados ou deportados para campos de concentração – tudo porque a Gestapo reuniu indícios de que nessas aldeias estariam abrigados Kubis e Gabcik, quando na verdade os algozes do Protektor estavam abrigados na capital checa havia meses. Estes, na verdade, resistiram durante dias na Igreja de São Metódio, em Praga, depois de Petr Curda, desertor da resistência checa, revelou o seu esconderijo e de outros militares checos – após ter sido aliciado pela recompensa de 10 milhões de coroas checas oferecida a quem desse pistas do paradeiro dos assassinos de Heydrich. Kubis, Gabcik e os seus companheiros cometeram suicídio quando ficou claro que não poderiam resistir ao assalto de tropas SS contra o recinto onde estavam escondidos.
VIVE NO INFERNO TAMBÉM, DIVIDE O BURACO COM HIMMLER E HITLER.
ATENÇÃO: este tópico não tem intenção em fazer apologia ao nazismo, desprezo totalmente os meios utilizados pelos alemães durante a segunda guerra. Trata-se de um tópico para mostrar figuras na escala 1/6 e também contar a história de cada personagem.