terça-feira, 30 de novembro de 2010

Um "ÁS" Alemão em SC

Martin Drewes
Major
ZG76, NJG3 e NJG1
235 missões de combate, 52 vitórias (43 à noite, 50 quadrimotores)
Prisioneiro de Guerra


"A primeira vítima de uma guerra é a verdade. Os fatos passam a ser
contados do ponto de vista do vencedor. O tratamento dado pelos 
aliados à Alemanha não foi justo e tudo se tornou muito difícil."

Martin Drewes

Nascido em 20 de outubro de 1918 num pequeno povoado com 650 habitantes chamado Wolfsburg, próximo a Hannover, Martin Drewes estava destinado a se tornar um dos grandes ases da caça noturna, tornando-se, para muitos a síntese dos jovens pilotos de caça com seu otimismo, energia e agressividade. Ironicamente, como vários outros ases de seu tempo, ele não iniciou sua carreira militar na Luftwaffe.

Pouco após completar seu 19º aniversário, Drewes juntou-se originalmente ao Exército Alemão, sendo integrado no 6º Regimento de Carros Blindados (Panzer Regiment 6) como Fahnenjunker em 02.11.1937. Lá recebeu um treinamento básico e depois foi designado para uma escola de oficiais em Munique. Após a conclusão do curso de cadete, ele foi promovido a Leutnant, e um mês depois, transferido para a Luftwaffe.

Seu primeiro dia de treinamento na Luftwaffe foi uma data célebre, 1º de setembro de 1939, o primeiro dia da Segunda Guerra Mundial. Enquanto a Alemanha invadia a Polônia, Drewes se preparava para vôos mais altos. O treinamento da Luftwaffe era intenso e tinha uma particularidade em relação aos treinamentos de hoje. A experiência do piloto era medida em pousos e decolagens, ao contrário dos atuais treinamentos em que o referencial são horas de vôos. Após 60 pousos e decolagens, o candidato poderia fazer seu primeiro vôo solo. 

Até 30.04.1940, Drewes freqüentou a Flugzeugfuhrerschule (escola de Pilotagem) sediada em Havel, recebendo treinamento em técnicas de caça, sendo que encerraria seu treinamento em fevereiro de 1941, na Zerstörerschule (Escola de Caças Pesados) em Schleissheim. No dia 09 de fevereiro de 1941 Drewes foi designado para servir no o II Gruppe da Zerstörergeschwader 76 (II./ZG 76), sediado em JeverWittmundhafen.

Suas primeiras missões de combate foram de escoltar os navios do Reich pelo Canal da Mancha. A denominação de seu gruppe era "Haifischgruppe". Desejava o batismo de guerra, ansiedade própria dos recém formados. Mas as ordens eram claras: a prioridade era a segurança dos navios. Até então nenhum embate, nenhum tiro, nenhum avião abatido. O Oriente Médio esperava, para ser o cenário de sua primeira luta nos céus. 

Entre maio e junho de 1941, Drewes lutou em uma das unidades menos conhecidas da Luftwaffe: o Sonderkommando Junck. Esta unidade combateu no Oriente Médio, contra os britânicos, principalmente nos céus da Síria e Iraque.

No dia 20.05.1941, numa das muitas operações no deserto, Drewes deparou-se com um biplano Gloster Gladiator da RAF, atirou e, depois de um combate complicado, atingiu-o. "Ele entrou em chamas, mas vi que conseguiu aterrissar e seus tripulantes saíram correndo; não atirei mais". Este foi seu batismo de fogo e a primeira das muitas batalhas que viriam.

Ainda no Iraque, em mais uma missão, avistou um avião inglês aterrissado no deserto, ao lado de um caminhão. "Parecia estar abastecendo; sobrevoei metralhando para que ele não pudesse mais levantar vôo". Ledo engano, sob a capota do caminhão havia uma bateria de metralhadoras que responderam às rajadas e o acertaram. Fez um pouso forçado no deserto e foi encontrado por tropas iraquianas pró-eixo. Permanecendo pouco tempo nesta região, entre julho e outubro do mesmo ano, ele retornou ao II./ZG 76, passando a operar a partir de De Kooy, nos Países Baixos. 
Sobre a invasão alemã na URSS, que alguns definem como o grande erro de Hitler, num caminho já palmilhado por Napoleão, Drewes dá uma informação inusitada, mas com verossimilhança e lógica. "A invasão da Rússia foi um ato defensivo. Se a Alemanha não invadisse, seria invadida". Para corroborar sua afirmação, cita o livro "Der Tag M" (Viktor Suwo row, Stuttgart 1995). O livro, que é uma coletânea de informações que emergiram depois da queda do muro de Berlim cita, entre outras, que as tropas russas encontradas na invasão de seu território dispunham de veículos dotados de pneus próprios para as autobahns alemãs, o quê, segundo Drewes, denunciava a intenção dos soviéticos.

Promovido a Oberleutnant em 01.11.1941, Drewes transferiu-se para a recém criada Nachtjager (Força de Caças Noturnos) após um breve período de adaptação às novas táticas de combate, sendo integrado ao 9º Staffel da Nachtjagdgeschwader 3 (9./NJG 3), sob comando do legendário Helmut Lent. Logo, suas habilidades seriam postas à prova, quando, em janeiro de 1942, Drewes esteve envolvido na Operação "Donnerkeil-Cerberus". Esta missão, planejada por Adolf Galland, consistiu na evacuação de três grandes navios de guerra alemães (os encouraçados Scharnhorst e Gneisenau e o cruzador pesado Prinz Eugen)

do porto de Brest (França) para a Noruega, o que implicaria em uma "corrida" pelo Canal da Mancha, infestado de aviões da RAF, que poderiam fazer em pedaços as belonaves germânicas. Drewes e sua unidade, compuseram parte da cobertura aérea feita durante todas as noites entre 11 e 13.02.1942. Os britânicos perderiam 60 aviões na tentativa frustrada de atingir os navios.

Após este feito, Drewes permaneceria algum tempo na Noruega, como parte de uma unidade de caças noturnos designada para proteger o encouraçado Tirpitz, então escondido em um fiorde daquele país. Retornando à Europa Central, ele continuaria a efetuar missões de interceptação contra as crescentes formações de bombardeiros noturnos da RAF, sendo que o seu número de vitórias foi aumentando de forma gradual e consistente durante o resto daquele ano. Em fevereiro de 1943, Drewes tornou-se Staffelkapitän do 7./NJG 3, sediada em Copenhagen, Dinamarca, operando os Messerschmitt Bf 110 guiados por radares terrestres "Wuerzburg".

Martin Drewes permaneceria pouco tempo na Dinamarca, sendo transferido para o IV./NJG 1, sediado em Leeuwarden, Holanda em junho de 1943; a partir de 15.08 daquele ano, foi designado para atuar como Staffelkapitän do 11./NJG1. Nesta Geschwader ele sempre foi conhecido pelos seus amigos (entre eles Heinz Schnaufer e Hans-Joachim Jabs), como um dos mais espirituosos e bem humorados pilotos daquela unidade. O Oberleutnant Drewes foi condecorado com a Cruz Alemã em 24.2.1944 e nesse mesmo mês passou a Kommandeur do III Gruppe - função que desempenharia até o final do conflito. Promovido a Hauptmann em 01.04.1944, Drewes também foi agraciado com o Troféu de Honra da Luftwaffe um mês depois.

Na noite de 20-21.07.1944, durante uma missão noturna sobre Tubbergen (na fronteira da Alemanha com a Holanda), na qual abateu dois bombardeiros Lancasters da RAF, o avião de Drewes foi atingido pelos destroços de uma de suas vítimas, que explodiu logo acima de seu avião. Ele foi ferido, mas conseguiu abandonar seu Bf 110, assim como sua tripulação (o rádio operador Oberfeldwebel Petz e o artilheiro Feldwebel Handke). Isto faria com que o jovem Hauptmann permanecesse algum tempo afastado das missões de combate.

Por estas conquistas, que se tornaram as 47ª e 48ª vitórias confirmadas, Martin Drewes foi condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro. Promovido a Major em 01.12.1944, ele voaria sua última bem sucedida missão na guerra na noite de 3-4 de março de 1945, quando alcançou sua 52ª vitória confirmada. Devido aos seus feitos pessoais e sua liderança inspirada do III./NJG 1, em 17 de abril 1945 Martin Drewes foi comunicado por um telegrama pessoal de Adolf Hitler, que ele havia se tornado o 839º soldado da Wehrmacht a ser agraciado com as Folhas de Carvalho da Cruz de Cavaleiro.

A guerra acabou para Drewes com a rendição de toda a NJG1 para as forças aliadas em 05 de maio de 1945. Após um período em cativeiro aliado, Drewes foi libertado e decidiu reconstruir sua vida na América do Sul, emigrando para o Brasil em 1949, onde vive até os dias de hoje, desfrutando uma tranqüila aposentadoria no Estado de Santa Catarina, sendo que ainda hoje demonstra a mesma simpatia e educação de sua juventude.

Um convidado freqüente de reuniões de veteranos e outros encontros históricos na Europa, o Major Martin Drewes voou 235 missões em combate (17 enquanto servia no Iraque), durante as quais atingiu a marca de 52 vitórias, sendo 50 quadrimotores (7 norte-americanos de dia) e 43 britânicos à noite) e dois caças. 

Martin Drewes é homenageado por militar brasileiro da Aeronáutica
no Encontro de Plastimodelismo em São Paulo - Nov - 2010



"Hoje em dia as armas mortíferas foram ainda mais desenvolvidas,
as velocidades se multiplicaram. Aviões e corpos voadores oferecem
novas possibilidades de ataque ou defesa. Mas uma coisa não mudou: a necessidade permanente de avaliar a situação e tomar uma decisão!"


Fonte:

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A FEB na Segunda Guerra Mundial - Correções


Um amigo meu de Campos Altos leu o texto da FEB abaixo e encontrou algumas incorreções, eis suas anotações. Além disso, disponho aqui o novo FEB que montei, chegou dos EUA hoje, meu primeiro soldado negro, diferente do Batalhão 92 - Buffalo Soldiers dos Estados Unidos, onde todo batalhão era composto exclusivamente de soldados negros, a FEB era composta por uma grande mistura de raças entre os brasileiros, dando exemplo ao primeiro mundo de que uma democracia deve ser composta por uma unidade racial, sem preconceitos e sem segregação.


I - O primeiro escalão da FEB partiu do Brasil dia 02/07/1944 e chegou a Nápoles em 16/07/1944. Em 22/09/1944 partiram simultaneamente o segundo e terceiro escalão que chegaram a Itália em 06/10/1944. O quarto escalão partiu em 23/11/1944 e chegou a Nápoles em 07/12/1944 enquanto o quinto partiu dia 08 de fevereiro e chegou 22 do mesmo mês.

  
II - O 7º exército americano não combateu na Itália. "Após a queda de Roma em agosto de 44 foi iniciada vigorosa perseguição aos Alemães. Porém simultaneamente quatro divisões francesas e três americanas deixaram a Itália para integrar as forças aliadas, que invadiram a França Meridional. A redução nos efetivos do 5º Exército e bons resultados do teste de Vada levaram o General Mark Clark a empregar de imediato o contingente brasileiro, que ainda estava em fase de treinamento. 

sábado, 27 de novembro de 2010

FEB - ao meu Tio Avô - Sebastião Leandro


A FEB - FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA

Action Figure em homenagem ao
meu tio avô Sebastião Leandro
atuando na FEB.

A Força Expedicionária Brasileira - FEB desembarcou na Itália no dia 16 de julho de 1944. Na manhã do dia anterior, os pracinhas brasileiros avistaram o monte Vesúvio e a baía de Nápoles. Naquele momento, descobriram que iam lutar na Itália.

Ao chegarem à Itália, os brasileiros viram algumas das marcas da destruição trazida pela guerra. No mar, ao redor do navio que transportava os brasileiros, estavam destroços de navios italianos. Em terra, os soldados se depararam com casas e prédios napolitanos em escombros, destruição causada tanto pelos bombardeios aéreos dos Aliados quanto pelas demolições feitas pelos alemães, antes de abandonarem a cidade. 

O porto estava movimentado. A Itália era um país dividido. Havia entrado na guerra ao lado da Alemanha nazista, mas a situação mudara no ano anterior: após a tomada da Sicília pelos Aliados (17 de agosto) e o desembarque de tropas britânicas na Calábria (3 de setembro), a Itália rendeu-se aos Aliados e declarou guerra à Alemanha nazista (13 de outubro). 

No entanto, parte da Itália ainda era aliada da Alemanha: após a rendição da Itália aos Aliados, os fascistas italianos instituíram um Estado na cidade de Saló. Esse Estado fascista recebeu o nome de República Social Italiana. Entre a população italiana havia aqueles que apoiavam os Aliados, vistos como libertadores que haviam livrado os italianos da opressão nazista, mas também havia aqueles que ainda apoiavam os fascistas. 

Por causa disso, os brasileiros foram instruídos a não passarem informações aos civis italianos, para evitar que tais informações chegassem a espiões a serviço dos alemães.


Tropas multiétnicas

Diante daqueles soldados de uniforme verde, semelhante ao dos alemães, alguns civis napolitanos vaiaram os soldados da FEB. Esses napolitanos pensaram que os brasileiros fossem prisioneiros de guerra alemães capturados pelos Aliados. 

Mas ao perceberem a presença de negros e o escudo com o nome "Brasil" inscrito na manga esquerda das túnicas, os napolitanos logo se deram conta de que aqueles homens não eram prisioneiros alemães, mas soldados de um outro país que vinha se juntar ao esforço de guerra dos Aliados. 

Assim, as vaias logo deram lugar a pedidos de ajuda. Os napolitanos pediam ajuda na forma das "moedas correntes" no país, naquele momento: cigarros, barras de chocolate e comida enlatada. Com o país arrasado, qualquer alimento era mais valioso que dinheiro e os cigarros podiam ser trocados por comida. 

Os soldados norte-americanos costumavam trazer barras de chocolate (alimento energético que podia ser facilmente transportado) e rações enlatadas. Os soldados brasileiros também traziam comida enlatada de procedência norte-americana (o que nem sempre agradava o paladar dos pracinhas). A situação da população italiana estava tão precária que muitas jovens italianas se prostituíam em troca de comida.

A chegada dos brasileiros foi uma boa notícia para o general Mark Clark, responsável pelo 5º Exército Americano. Mark Clark precisava de reforços na Itália, pois, naquele momento, o 7º Exército Americano partia do território italiano para dar continuidade à invasão da Europa pelo sul da França. 

A FEB se juntava ao 5º Exército Americano (ao qual estaria subordinada) e ao 8º Exército Britânico (que em suas fileiras reunia ingleses, canadenses, sul-africanos, indianos...). Ao lado desses, também estavam membros da resistência francesa, marroquinos e os partisans italianos (guerrilheiros antifascistas). Assim, os brasileiros se juntavam aos exércitos de diferentes nações no esforço de guerra contra o nazismo, compondo uma verdadeira Torre de Babel.

Aliás, um dos pontos que mais chamou a atenção dos brasileiros dentro do exército norte-americano foi a segregação racial. Na Itália, a 92ª Divisão de Infantaria era formada exclusivamente por soldados negros, vindos do sul dos Estados Unidos. 

Nesse aspecto, a FEB foi um exemplo raro de integração multiétnica, pois lado a lado estavam soldados das mais diversas origens e cores de pele: brancos, negros, mulatos, caboclos, cafuzos e nikeis (descendentes de japoneses).


Armamentos e treinamento intensivo

Quando chegaram à Itália, os pracinhas estavam praticamente desarmados. Somente dias depois, entre 5 e 18 de agosto, quando já estavam em Tarquínia, situada a 60 quilômetros a noroeste de Roma, é que eles receberam seus novos armamentos. 

Todas as armas utilizadas pela FEB na Itália eram de procedência norte-americana, substituindo as de fabricação francesa, alemã e tcheca que eram usadas até então pelo Exército Brasileiro. O fuzil-metralhadora Hotchkiss foi substituído pelo fuzil-metralhadora Browning (conhecido no exército norte-americano como BER, sigla de Browning Automatic Rifle). Outras armas recebidas foram as submetralhadoras Thompson e M3, algumas submetralhadoras inglesas Sten e as carabinas M1, de calibre ponto 30. 

Houve certa decepção por parte dos brasileiros quando receberam as armas de procedência norte-americana: havia poucos fuzis M1 Garand, modelo que era de uso comum entre as unidades norte-americanas de infantaria. Assim, a maioria dos brasileiros seguiu para o combate com fuzis Springfield 1903 A3, modelo que datava de antes da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Durante as batalhas, alguns brasileiros obtiveram fuzis M1 Garand que pertenciam a colegas norte-americanos mortos ou feridos.

Sargentos e oficiais brasileiros receberam um treinamento intensivo na Itália. Esse treinamento era oferecido em estágios organizados pelo Exército dos Estados Unidos. Alguns oficiais brasileiros foram mandados para Caserta, onde freqüentaram um curso de comando de pelotão. Outros foram enviados para estágio em unidades norte-americanas. 

O tenente José Gonçalves, por exemplo, passou três dias junto ao 442º Regimento de Infantaria Americano, formado exclusivamente por norte-americanos de ascendência japonesa (que, por razões óbvias, foram mandados para lutar contra os alemães na Europa e não contra os japoneses no Pacífico). Os soldados desse regimento logo foram enviados à França - e dentre as forças dos Aliados na Itália, seriam os primeiros a chegar à fronteira francesa. 

Os sargentos e oficiais brasileiros terminaram o restante desse treinamento na unidade da 34ª Divisão de Infantaria Americana, cuja maior parte do contingente era formada por homens provenientes dos estados norte-americanos do Texas e do Novo México.


Primeiras missões e reforços

No dia 15 de setembro, no Vale do rio Arno, os pracinhas fizeram suas primeiras missões de patrulha. O batismo de fogo ocorreu no dia seguinte, quando os brasileiros tomaram a cidade de Massarosa e foram recebidos com entusiasmo pela população local. 

No dia 18, uma nova vitória: os brasileiros tomam a cidade de Camaiore. Em 26 de setembro, após seis dias de luta, os brasileiros conquistam o monte Prano, o que custou as vidas de quatro brasileiros, as primeiras baixas fatais da FEB na Itália.

Em novembro, chegaram à Itália novas levas de combatentes da FEB: o 1º Regimento de Infantaria, com sede no Rio de Janeiro, e o 11º Regimento de Infantaria, com sede em São João del Rey. 

Nessa época, também chegaram à Itália, mais especificamente em Livorno, os cerca de quatrocentos pilotos do 1º Grupo de Aviação de Caça da FAB (Força Aérea Brasileira). Antes de partirem do Brasil para a Itália, esses pilotos haviam recebido treinamento nos Estados Unidos. 

Naquele momento, o quartel-general da FEB, sob o comando do general-de-divisão João Batista Mascarenhas de Moraes, foi estabelecido na localidade italiana de Porreta Terme. Com a chegada dos reforços, a FEB começou a receber missões envolvendo um número maior de soldados.


Para saber mais

Livros:
Irmãos de armas: um pelotão da FEB na II Guerra Mundial, de José Gonçalves e César Campiani Maximiano. São Paulo: Códex, 2005. (O livro é um relato de caráter semi-autobiográfico. A co-autoria é de César Campiani Maximiano, doutor em História pela Universidade de São Paulo. Sem ser piegas, o livro é comovente em vários momentos.) 

O Brasil na mira de Hitler: a história do afundamento de navios brasileiros pelos nazistas, de Roberto Sander. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. (Sem perder o rigor da pesquisa, a narrativa de Sander é tão envolvente quanto um bom romance de espionagem.)

National Geographic Brasil: Edição Especial, nº 63-A, São Paulo: Abril, 2005. (Edição especial lançada por ocasião dos sessenta anos do término da Segunda Guerra. Traz uma coletânea dos melhores artigos sobre o assunto já publicados pela revista. Há três reportagens sobre o Brasil.) 


Filme:
Senta a pua! - Direção: Erik de Castro. Brasil, 1999. (Documentário que conta a história dos pilotos da FAB durante a Segunda Guerra Mundial.) 

Fonte:

Mais Airbornes da 101 chegam ao Batalhão ...

Ontem 02 novos Airbornes chegaram ao Batalhão do 506, Esquadrão Easy 101: Rifleman e Thompson Submachine Gunner.

Confiram, todos são kitbashs, feitos com peças compradas separadas:






O hobby escala 1/6 é uma ótima terapia e o resultado final é uma satisfação tremenda em ter heróis dentro do  seu quarto enfileirados no seu armário!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Removendo mensagem do Windows não original


Para todos que possuem o Windows 7 sem pagá-lo ... já perceberam que a Microsoft instalou uma atualização que instala uma mensagem dizendo que o programa não é original, além dela ocupar a memória do computador tornando-o mais lento, remove as configurações da área de trabalho sempre que tentamos instalar um papel de parede.

Hoje eu consegui remover essa atualização do windows 7 instalando um programinha chamado REMOVE WAT ... é só fazer o download, instalar, reiniciar e pronto ... seu computador está livre!

Este programa está disponível na minha área do 4Shared é só clicar no link abaixo:


Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós!

Para o Windows XP a própria Microsoft ensina como remover a atualização em seu site, mas esse blog ensina também passo-a-passo como fazê-lo:


Espero que ajude!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Paraíso e o Inferno



Um dia, um samurai foi visitar o monge e perguntou:

- Mestre Hakuin, tenho uma grande dúvida: será que Inferno e Paraíso existem mesmo? Se existem, onde é que ficam? Quero que me explique, por favor!

Então, Hakuin em vez de responder, começou a provocar o samurai, zombando:

-O verdadeiro samurai não tem medo da morte. Você está preocupado se depois de morrer, vai para o paraíso ou para o inferno. Acho que você não é um samurai de verdade!

O samurai ficou furioso... mas, por respeito, se segurou para não explodir... Mas o monge continuou provocando o samurai e disse:

-A espada é a alma do samurai, mas acho que a sua espada deve estar enferrujada... Não quero perder meu precioso tempo com você.

E cuspiu na cara dele.

Aí o samurai não aguentou mais... Perdeu a paciência, puxou a sua espada e deu um golpe no monge. Só que Hakuin foi mais esperto e se esquivou. Então o samurai começou a correr atrás do monge para dar outro golpe.

Quando o monge ficou encurralado num canto, na hora em que ia levar o golpe fatal, ele apontou para o samurai e gritou:

-O inferno está aí!

Ao escutar esse grito, o samurai percebeu na hora a mensagem do monge. Ele pensou: "Puxa, então esse sentimento de raiva que queima em meu coração, é o próprio inferno?"

Em seguida, o samurai então se curvou, e falou:

-Mestre, perdoe-me por favor! O senhor quase foi morto, arriscou sua própria vida e tudo isso só para me ensinar... Estou muito agradecido, do fundo do meu coração.

Nesse exato momento, o monge Hakuin disse:

-O Paraíso está aí!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Figuras Alemãs à Venda

Estou vendendo 03 figuras alemãs ...


São as seguintes:

01) Lufftwaffe Did - escultura trocada por uma da toys city (ATOR ED HARRIS).

Figura DiD da esquerda.
Caixa de Suprimentos e MP40 em Metal.
R$180,00



02) General Lufftwaffe Figures Home


Figura Firgures Home à direita
R$ 150,00

03) fallshmjjagger Did - Escultura Did apesar de ter sido trocada por outra da Did.


R$ 200,00
FG42 e Capacete (Toys City) em Metal.
Pistola, cinto e coldre.
Quepe Toys City.
Pá com cabo de madeira.
Porta Ração.
Bolsa de Costas.
............................

Foto das Figuras vista por trás:

...........................

INTERESSADOS FAVOR ENVIAR EMAIL: alexcardoso.es@gmail.com

FRETE POR CONTA DO COMPRADOR.

NÃO ESTÃO INCLUSAS AS BASES.

LANTERNA VERDE - TRAILER

Lançado o Trailer de Lanterna Verde, vivido por Ryan Reynolds:

A figura é Maravilhosa ... mas o Preço!

Momento “Me rouba logo” – Estatueta de Superman 
custa o preço de um carro usado

por Dan


Quem não tem dinheiro escreve um post.

Na Comic Con deste ano (e em todas outras também) rolou uma exposição de milhares de action figures que qualquer nerd liso que nem eu e você gostaria de ter na estante. Só que esse ano eles abusaram. Não vou nem falar nada, só olha nosso slideshow:


Inspirado nas feições do único Superman do cinema, Christopher Reeve, o mimo tem 75 cm de altura, não tem articulações e ficaria muito na prateleira aqui do QG. Até aí tudo bem. Eu não me desespero (muito) quando existe uma coisa f...a que eu quero muito mas não posso comprar. O problema foi quando resolveram importar isso aqui pro Brasil. Tem site por aqui que tá vendendo pela pequena bagatela de R$ 8.990,00!

Acreditem, essas duas fotos são da figura,
mas parecem a foto do Reeve de verdade.

Mas não se preocupe, pagando à vista sai por apenas R$ 8.540,50… Não, peraí, voltando a realidade. Vocês leram o que eu escrevi? Quase 9 mil reais!!! Eu acho que clonar o Christopher Reeve sairia mais barato. Com esse dinheiro dá pra comprar um carro usado, uma boa moto, um computador ultra completo, um home theater f...a. Sério, algum de vocês gastaria todo essa grana com uma estátua?


Lisos, em breve pretendemos fazer publicidade e comercialização de produtos do interesse de vocês. Mas assim já é demais, pera lá.


Se der certo, vamos periodicamente postando essa coluna e mostrar nossa indignação com o preço desses trecos. Inté.

Fonte:
http://100grana.wordpress.com/2010/11/18/momento-me-rouba-logo-estatueta-de-superman-custa-um-carro-usado/

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

VIVER OU JUNTAR DINHEIRO?



(MAX GEHRINGER)

Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.

Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais.

E assim por diante.

Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei.

Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.

Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.

Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?

Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.

Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"

Que tal um cafezinho? 
E um monte de amigos de verdade.

Descobri que sou um Trovador ...

Eu nunca soube explicar para mim mesmo o que eu escrevia, se eram versos, poemas, poesias, palavras jogadas ao vento, etc ... até que lendo NELSON SYLVAN descobri que sou um Trovador, nas palavras mais do que explicadas esse trovador nato narra muito bem o que é uma trova e tira as dúvidas de qualquer pessoa:

TROVADOR

A TROVA
(Nelson Sylvan)

Você então quer saber
como se faz uma trova.
Eu vou lhe satisfazer,
mas põe sua cuca à prova.

Primeiro a rima acertada
nos quatro versos, por fim,
a métrica bem contada,
sete sílabas, enfim.

Mas, um detalhe importante
temos aí a observar:
uma história fascinante
os quatro versos vão contar.

Eis aí os elementos
vitais à trova perfeita
rima, métrica, os momentos
para que ela seja escorreita.

Mas tudo isso, preclaro,
esbarra numa condição:
você não fará trova, meu caro,
se faltar inspiração!!!

A trova para ser linda
a música tem que conter,
a melodia benvinda,
o coração a agradecer.

.....

Nelson Sylvan nasceu em Cachoeiro de Itapemirim - ES em 10/11/2010 foi amigo de Rubem Braga, faleceu em 24 de janeiro de 2009, esse mês lançaram um mini livro com suas trovas em homenagem ao seu aniversário de 100 anos.

JABOR e as Mulheres

O Mundo sem Mulheres
(Arnaldo Jabour)

O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra quê?

O sujeito quer ficar famoso pra quê?

O indivíduo malha, faz exercícios pra quê?

A verdade é que é a mulher o objetivo do homem.

Tudo que eu quis dizer é que o homem vive em função da mulher.

Vivem e pensam em mulher o dia inteiro, a vida inteira.

Se a mulher não existisse, o mundo não teria ido pra frente.

Homem algum iria fazer alguma coisa na vida para impressionar outro homem, para conquistar sujeito igual a ele, de bigode e tudo.

Um mundo só de homens seria o grande erro da criação.

Já dizia a velha frase que 'atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.

O dito está envelhecido. Hoje eu diria que 'na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher'.

É você, mulher, quem impulsiona o mundo.

É você quem tem o poder, e não o homem.

É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias.

Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida, ficou na frente de todos os homens.

E, se você que está lendo isto aqui for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher.

Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua. Só homens.

Já pensou?

Um casamento sem noiva?

Um mundo sem sogras?

Enfim, um mundo sem metas.

ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES:

1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.

2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro, nosso peito.

3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.

4- O jeito que tem de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito.

5- Como são encantadoras quando comem.

6- Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.

7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.

8- Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e rabo-de-cavalo.

9- Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.

10- O modo que tem de sempre encontrar a nossa mão.

11- O brilho nos olhos quando sorriem.

12- O jeito que tem de dizer 'Não vamos brigar mais, não..'

13- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.

14- O modo de nos beijarem quando dizemos 'eu te amo'.

15- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.

16- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.

17- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.

18- O jeitinho de dizerem 'estou com saudades'.

19- As saudades que sentimos delas.

20- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

NOVOS PROJETOS EM BREVE ...

Meus próximos projetos estão em andamento, as peças já devem estar chegando no início de dezembro, uniformes principalmente, são eles BAZOOKA e o FEB - Pracinha Brasileiro, confiram uma prévia do que está pra chegar:

Este pracinha da FEB é homenagem ao meu tio-avô Sebastião Leandro, falecido, vivia na cidade de Campos Altos - MG, teve pé de trincheira durante o inverno rigoroso com muita neve, do Front na Itália foi para os Estados Unidos num navio hospital e curou-se dos ferimentos voltando para o Brasil em seguida e tornando-se herói na pequena cidade mineira.

Pracinha da FEB acima.

O restante do equipamento entre muitos outros acessórios será essa camisa de lã, cachecol e esse casaco utilizados na campanha brasileira no inverno gelado da Itália:


Atirador de Foguetes - Bazooka - Abaixo



Observação: A bazooka é de metal, desmontável, com regulagem na mira de tiro, bolsa com dois estojos em metal para acondicionar dois foguetes também de metal. Este soldado integrará o grupo de paraquedistas EASY 101st Airborne. Seu uniforme será idêntico ao da figura abaixo: