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(Vinícius de Moraes)
(Vinícius de Moraes)
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências … A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí, e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer… Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente, os que só desconfiam – ou talvez nunca vão saber – que são meus amigos!
Aos meus amigos de infância: Thiago Santolin (24 anos de amizade), Thiago Lima, Manelzinho, Julis, Miau, Fabrício Lima, Rodrigo Alves, Carlos Francisco Barbosa Ribeiro (KIKO), suas esposas e tantos outros ...
Aos meus amigos de FDCI: Cynthia Damasceno (Onça), Simone, Diego Iriri, Cláudia Nunes, Fabiano Elias, Bernard Almeida, Rafaelzin, Gutierry, Helin, e tantos outros ...
Aos amigos de trabalho: Vanessa, Rafael, Kamila, Lorena, Lucas, Ellen, e tantos outros ...
Aos novos amigos do Cursilho: Laerte, Alessandro, Cristiano e tantos outros ...
Ao amigo de Academia EMANUEL ELLER.
Ao amigo de Academia EMANUEL ELLER.
Aos professores pelos quais tenho amizade: Dr. Jefferson, Dra. Marilusa, Dra. Elisa Helena, Dr. Evandro e tantos outros ...
Aos amigos da minha esposa que viraram meus grandes amigos: Teddy, Úrsula, Garrafa, Dina, Glaucin, Jocimar, Alex e tantos outros ...
Aos meus cunhados amigos de sempre: Diana e Thiago (Momy).
À minha esposa, amiga desde a primeira série do primeiro grau!!
Aos meus cunhados amigos de sempre: Diana e Thiago (Momy).
À minha esposa, amiga desde a primeira série do primeiro grau!!
A todos os outros amigos distantes e próximos que sabem do meu carinho por vocês ... meu muito obrigado pela sua amizade.
À Deus que deveria estar em primeiro lugar nessa lista, mas está aqui nesse lugar para eu agradecer por todos esses que estão acima Dele.
À Deus que deveria estar em primeiro lugar nessa lista, mas está aqui nesse lugar para eu agradecer por todos esses que estão acima Dele.