Não comento mais nada sobre essa nojeira dessa política brasileira, não posto mais nenhum assunto sobre esse bando de coronéis que comandam e descomandam nossa nação, que a utilizam como panela de pressão para se alimentarem da pobreza e da ingenuidade de um povo que não tem cultura - por culpa desses bandidos.
Me enoja assistir política na TV, nos jornais, na internet, é como esses noticiários e jornais que só trazem violência e absurdos de miséria diariamente em nossos lares, o que nos resta é sofrermos com a indignação, e para alguns poucos eleitores que ainda votam acreditando nesses corruptos, fica aquele sentimento de culpa por ter utilizado seu voto para eleger bandidos como senadores e deputados federais.
Não dá pra acreditar que uma classe política que desde o descobrimento desse país só tem intenção de ficarem ricos, um dia ainda seja formada por uma classe de cidadãos honestos e comprometidos com o crescimento e desenvolvimento de um povo que sofre por falta de escolas, hospitais, estradas, etc.
Que cada um tenha consciência em quem estão escolhendo para governar esse Brasil de tantas diferenças sociais, não há condições de ficar acompanhando o que esses pilantras vestidos de homens comportados fazem com o dinheiro do povo, dinheiro sacrificado, são 06 meses de salário só para pagarmos nossos impostos, e ainda temos que pagar escola particular, plano de saúde e plano de previdência privada para tentarmos sobreviver nesse mundo cão chamado Brasil.
Infelizmente, a maioria da população que vai às urnas, são pessoas humildes, sem condição financeira e principalmente cultural, vendem seus votos para os coronéis do nordeste e outros estados do Brasil em troca de uma cesta básica ou mesmo dentaduras. É essa massa gigantesca de pessoas que vão as urnas sem saber o por que estão votando, só querem ir lá contribuir alimentação e os dentes novos, é essa massa que não tem escola, não tem hospitais, não tem nada, e que não se importam, vivem na esperança de que um dia o país onde vivem vai mudar. Utopia.
Indignação. Sentimento que me tomou esta tarde, ao ver que um homem, um coronel do sertão, acusado de todas as formas de improbidade, nepotismo, e outras infrações, sobe numa tribuna para gritar que vai ficar em nome do Senado!
Eu não quero mais ouvir, não quero mais ler, não quero mais me envolver, por que sou Brasileiro, sofro de ver meu país atrasado e roubado por essa classe corrupta e desgraçada, esse bando de traças, sanguessugas e vampiros, chega, vou tentar viver sem pensar que algum dia isso vai mudar, posso morrer, podem meus filhos terem bisnetos que tudo continuará como está.
Não dá pra acreditar mais, vivemos numa fase de Metástase desse câncer enraizado na cultura política do país desde que foi conquistado pelos portugueses, aqui, desde 1500 só vieram para roubar, os governantes portugueses roubaram nosso ouro, nossas pedras preciosas, e deixaram essa cultura do roubo por todas essas gerações que estão aí, é por isso que falta educação, por que roubar é algo normal, já tá na cultura do povo, esse povo bundão que além de não fazer nada para mudar, vai para as urnas apertar o dedo no botão verde desses pilantras!
Brasil de um povo só! Dos políticos!
Chega! Ô raiva sô!
Sarney diz que fica, cita biografia e isenta senadores de atos secretos
LARYSSA BORGES
Direto de Brasília
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), se defendeu das acusações que enfrenta na Casa falando da sua biografia política - desde a ditadura militar até a atuação como senador -, citando diversas vezes o presidente Lula e disse que ficará no cargo. "Permaneço pelo Senado", disse o presidente. Sarney ainda se defendeu da acusação de participação em atos secretos e isentou os demais senadores. "Ninguém sabia dos atos secretos", disse.
Nepotismo
O peemedebista contestou as denúncias de que seria responsável pela prática de nepotismo na Casa e disse não conhecer boa parte dos servidores que supostamente teriam sido beneficiados com contratações por meio dos atos secretos. De acordo com Sarney, os funcionários foram nomeados pelo então diretor-geral, Agaciel Maia, que recebia formalmente uma requisição de cada senador que desejava indicar um servidor.
"Essas nomeações eram feitas pelo diretor-geral com a requisição dos senadores (que receberiam os funcionários). Colocaram como se fosse eu. Estão aqui as requisições (de contratação). Sou acusado por essa lista como se fosse minha, mostrando meu nepotismo", criticou, que mostrava em um telão a relação de contratados pela Casa.
Durante o discurso, o presidente do Senado admitiu apenas um caso em que a servidora Vera Portela Macieira Borges foi nomeada para um cargo na presidência da Casa, por intermediação do senador Delcídio Amaral (PT-MS).