E o fim da história do Stormtrooper perdido em São Paulo termina assim.
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Roupa de ‘Star Wars’ faz com que jovem chegue atrasado ao trabalho.
Caio Komatsu foi abordado por curiosos na manhã desta sexta, em São Paulo. Jovem ganhou cerveja, café e entradas para baladas por causa de armadura.
Caio Komatsu mexe em computador no trabalho
O rapaz que saiu vestido de soldado imperial da série “Star Wars” chegou atrasado ao trabalho – tudo por causa de sua fantasia e da curiosidade das outras pessoas. Fanático pela série criada por George Lucas, o jovem Caio Komatsu, de 21 anos, pegou no batente apenas às 11h, e não às 9h, como de costume. “O chefe nem ficou bravo. Ele gostou da armadura.”
Nesta sexta-feira (17), ele decidiu ir vestido de “stormtrooper” (como são chamados os soldados) de sua casa, no Limão, Zona Norte, para a agência onde atua como analista de mídias sociais, na Vila Olímpia, região Sul de São Paulo. Na rua, no ônibus e nos dois trens que pega para ir ao trabalho, foi parado por diversas pessoas. “Queriam tirar foto comigo”, disse o rapaz. Um dos leitores do G1 registrou o jovem em uma composição da Companhia Paulista de Trens Metropolistanos (CPTM).
Caio sem capacete posa em frente aos bonecos de Star Wars
Apesar dos pedidos, poucos tinham coragem de se aproximar e puxar papo com o rapaz mascarado e com uma arma de brinquedo em punho. “Um desses perguntou se eu estava fantasiado de Power Ranger”, lembrou Komatsu. O curioso referia-se a uma série infantil norte-americana que fez muito sucesso nos anos 1990 e 2000, em que jovens heróis, em roupas collant, combatiam monstros e outros tipos de ameaça.
E a tietagem não parou na agência. Pelo contrário. Ao entrar pela porta da frente, foi filmado, fotografado e virou assunto dos colegas. Komatsu lamentou apenas o fato de não conseguir trabalhar fantasiado. “É que a parte do tronco não dobra, então não dá para sentar direito”, disse, em frente à estação de trabalho - que é adornada por bonecos da série.
Estreia
Komatsu encomendou a armadura e pagou R$ 800 pela peça. Ele e mais quatro amigos receberam as fantasias na quinta (16) e decidiram estreá-las naquele mesmo dia, na Rua Augusta. “Foi bem legal. Ganhamos café, cerveja e até VIPs para baladas”, comentou.
Em um shopping, foram abordados por seguranças que pediram para que tirassem o capacete. “Acho que ele pensou que a gente ia roubar as lojas”, afirmou. A felicidade não foi total por apenas um motivo: “Como a armadura não tem bolso, fui colocar meu celular no coldre do ‘blaster’ (arma usada pelo ‘stormtrooper’) e acho que ele caiu na rua.”