Estou percebendo o quanto estou ficando velho, e como o tempo passa rápido, há três décadas eu ouvia ABBA no Ford Belina verde que meu pai tinha, eu ia atrás no bagageiro em cima das malas, um lugar disputado entre os dois irmãos, mas como eu era o caçula eu sempre levava vantagem, e íamos por mais de seis horas ouvindo no rádio-cassete as músicas dessa banda fantástica, não tínhamos nenhuma imagem dos cantores a não ser aquela da capa da fita cassete, eu já era apaixonado pela loira, A Agnetha, preferi ela do que a Frida, a ruiva, não sei porque, mas isso com certeza influenciou meu gosto na juventude por mulheres de cabelos dourados, apesar de ter experimentado as cores vermelhas também, mas depois percebi duas coisas, uma, que os cabelos dourados das mulheres influenciam a cabeça dos homens de várias maneiras; e duas, é que cabelos dourados não nasceram para me fazer feliz definitivamente!
Hoje fiquei emocionado de ver Agnetha nessa foto!
Mas eu fico bastante preocupado com a velocidade que a vida anda, cada dia no espelho fico procurando diferenças no meu reflexo, percebo por enquanto algumas, mas a maior diferença mesmo está no sentimento de que a vida passa realmente muito rápido, e a maior mudança que devemos nos preocupar é aquela que vive no interior de nossos corações, afinal, o tempo é responsável pela nossa experiência e isso é determinante para influenciarmos de maneira positiva as pessoas que irão nos suceder.
A música me influenciou muito de forma positiva, Graças a Deus! E ao meu pai que ouvia o ABBA na Belina Verde, e outras músicas que falavam de amor, amor que nos ensina amar.