sexta-feira, 11 de março de 2011

Tsunami! De novo?

Mais uma vez na minha vida, acordo e fico assustado com o que vejo na TV.

Se isso tivesse acontecido há Eras e Eras atrás, os humanos ofereceriam aos Deuses mais humanos em mesas de sacrifício para acalmar a fúria da natureza ... e hoje? Que sacrifício fazemos diante da fúria da natureza cada vez mais constante e mais violenta?

O único sacrifício que fazemos é o sacrifício de milhares de árvores e todo tipo de espécie animal, ou seja, estamos sacrificando o planeta para o consumo e arrecadação de dinheiro. Quem tem mais bilhões no bolso? Será que todo dinheiro arrecadado com a destruição do planeta será suficiente para salvarmos as nossas vidas de todas as catástrofes que ainda virão?

O ser humano ainda não entendeu que vivemos aqui e não existe nenhum outro lugar possível de haver vida nos próximos milhões de kilômetros, e, mesmo que houvesse tal lugar, não teríamos tecnologia suficiente para transportar tantas pessoas e salvar suas vidas.

Quem tem mais? Quem é o mais rico? Quem é melhor que o outro?

Nada disso importa, a ganância do homem, despreocupado com os rumos que estamos dando ao nosso planeta, à nossa casa, está nos cegando a tal ponto de não enxergarmos que é necessário parar e tentar salvar o que ainda resta. Se parássemos hoje com toda a destruição, demoraríamos milhares de anos para recuperar o nosso meio ambiente, ou seja, não seríamos capazes de reconstruir, com todos os bilhões guardados nos poucos despreocupados pelo mundo afora, o que a natureza demorou milhões e milhões de anos para formar, e que o ser humano em apenas alguns séculos vem destruindo e nos levando à própria morte!

O que mais vem por aí? Mais Tsunamis? Mais terremotos? Mais enchentes? Mais catástrofes?
Onde será o próximo? Havaí? Indonésia? Rio de Janeiro?

Quando o homem vai parar de se preocupar com o que tem no bolso e começar a se preocupar com o que está faltando no Planeta Terra?

Enquanto isso, assistimos assustados a essas cenas:



Os bilionários se salvam nadando em dinheiro,
 os inocentes morrem afogados!