sábado, 24 de novembro de 2012

BLACK FRIDAY Black de Verdade!

Meu primeiro post hoje no Facebook, às 8h da manhã foi sobre a RIDÍCULA BLACK FRIDAY BRASILEIRA, tentando enganar o povo com falsos descontos e com muita desonestidade, foi furo de reportagem de vários telejornais, só não foi tão falado por causa da demissão de MANO MENEZES ... resumindo a BLACK FRIDAY hoje ... boa noite para nós .. TROUXAS DOS BRASILEIROS!


A cara da Black Friday Brasileira

Confira a reportagem sobre o episódio pífio dos comerciantes brasileiros que se acham espertos e pensam que somos trouxas:

A Black Friday à moda brasileira acabou se transformando numa sexta-feira em que o preto foi a cor do desrespeito aos direitos dos consumidores. A data que prometia descontos polpudos, como acontece tradicionalmente nos Estados Unidos, deixou de saldo, além de R$ 200 milhões em negociações só no comércio eletrônico — o dobro do registrado em 2011, segundo e-Bit, empresa especializada em informação do setor — uma enxurrada de reclamações nas redes sociais e nos órgãos de defesa do consumidor sobre manipulação de preço. Nas redes sociais, a campanha logo ganhou um apelido: “Black fraude”

O volume de queixas levou o Procon-SP a notificar Extra (lojas física e na internet) e as lojas virtuais Ponto Frio, Submarino, Americanas.com, Wal-Mart, Saraiva e Fast Shop.

— A maior parte das empresas notificada agora é reincidente, ou seja, já foi autuada no ano passado, seja por ter comprovadamente manipulado preços para oferecer descontos aparentemente maiores, ou por se negar a apresentar documentos quando notificados. E nesses casos, se comprovarmos que houve efetivamente a quebra da boa-fé, as punições poderão ser mais severas, como suspensão temporária das atividades e até contrapropaganda, além da multa que pode chegar a R$ 6,5 milhões — informa o assessor-chefe do Procon-SP, Renan Ferraciolli, acrescentando que as empresas têm até o dia 30 para apresentar as respostas.

A manipulação de preços ocorre quando a empresa informa que praticava, antes da promoção, preço bem mais alto do que o produto de fato custava, para fazer parecer que o desconto é maior que o real.

Segundo o assessor-chefe do Procon-SP, Fast Shop, Wal-Mart, Ponto Frio, Extra, Magazine Luiza ainda estão discutindo administrativamente o pagamento da multa aplicada no ano passado:

— Mas o estado vai fazer de tudo para receber essas multas. Mais cedo ou mais tarde, elas terão que pagar.
O organizador do evento, o site Busca Descontos, também será notificado para que dê explicações sobre problemas que o consumidor teve ao não conseguir o acesso a sites de lojas. Os responsáveis pelo site informaram que ainda não receberam a notificação. Mas reconheceram que houve ofertas maquiadas e informaram ter bloqueado cerca de 500 delas.

“É lamentável que algumas lojas ainda insistam em fazer maquiagem de preço. Contamos com a ajuda dos consumidores nesse momento, para que denunciem as ofertas falsas”, informou em nota o presidente do Busca Descontos, Pedro Eugênio. Segundo Eugênio, os consumidores podem denunciar no site oficial da promoção (www.blackfriday.com.br), as ofertas irregulares no link “denuncie”.

Apagão nas primeiras 12 horas

A terceira edição da Black Friday no Brasil teve as primeiras 12 horas de duração marcadas por um apagão em parte dos sites. O Busca Descontos identificou congestionamento na primeira hora, quando foram registrados mais de 75 mil acessos simultâneos, volume sete vezes superior ao do ano passado. Mas, segundo o site, por volta da 1h desta sexta-feira o acesso foi normalizado.

O portal Busca Descontos identificou congestionamento durante a primeira hora de abertura, quando foram registrados mais de 75 mil acessos simultâneos, volume sete vezes superior ao verificado no ano passado.
— Isso causou muita lentidão, mas, por volta da 1h desta sexta-feira o acesso foi normalizado e, até agora, está normal — disse um porta-voz do Busca Descontos.

A B2W, responsável pelos sites Submarino, Americanas.com e Shoptime, disse que “se preparou para um enorme volume de acessos em função da Black Friday, porém o surpreendente aumento de visitas causou dificuldades de compras para alguns clientes. As equipes do Submarino estão totalmente empenhadas em minimizar os impactos para os clientes o mais rápido possível”.

Os sites de outras varejistas como Wal-Mart, Magazine Luiza e Extra também apresentavam lentidão. A Nova Pontocom, que reúne as operações de eletroeletrônicos e varejo on-line do Grupo Pão de Açúcar, informou que não houve problemas em relação ao sistema, que está funcionando normalmente, apesar da demanda elevada”.

Executivos da Magazine Luiza confirmaram em encontro com analistas e investidores que o site sofreu lentidão. Segundo dados da ClearSale, especializada em autenticação de compras virtuais, nas primeiras 12 horas de Black Friday no Brasil foram superadas as vendas da edição de 2011.

'O dobro pela metade'

A empresária Julianna Antunes está entre os internautas que teve problema com o acessso. Ela tentou entrar no site de madrugada para comprar o software Windows 8, anunciado a R$ 89:
— Durante o dia, fiz nova tentativa de compra, mas a operação não era finalizada. E vi que o mesmo produto já aparecia por R$ 10 a mais. Já o Office Home & Business, que custava R$ 333, quando fiz a primeira tentativa de madrugada, passou para R$ 370.

Nas redes sociais, a Black Friday foi o tema do dia. “Black Friday, o dobro pela metade” postaram milhares de internautas. Ana Talizi Florindo entrou na página da Black Friday no Facebook para denunciar que a lavadora e secadora Samsung, anunciada na promoção de R$ 2.799,90 por R$ 1.699,90, custava em média R$ 2,2 mil. Caio Yamazaki contou ter comprado há uma semana por R$ 180 um relógio anunciado na Black Friday pela mesma loja por R$ 219.

Já Fabiana Godoy escreveu no mural do grupo no Facebook: "Será que a turma do site da Black Friday Brasil tá achando que somos idiotas? Boicote à Black Friday Brasil!". E boicote é, justamente, o que Ferraciolli, do Procon-SP, sugere aos consumidores:

— O consumidor não deve deixar de comprar apenas hoje nesta empresa, mas deve cortá-la da sua lista. Pois se ela manipula preços pode fazer algo ainda pior. E que as empresas não me venham falar em falha operacional. Boicote é uma arma do consumidor e o que não falta hoje é opção no varejo. O preto desta Black Friday é o luto pelo desrespeito ao direito do consumidor. Quem sabe se, com a punição exemplar dessas empresas, no ano que vem tenhamos uma verdadeira Black Friday, como a americana, com descontos realmente expressivos para o consumidor — diz Ferraciolli.

O Busca Descontos, por sua vez, reconhece que algumas ofertas foram maquiadas pelas empresas. “É lamentável que algumas lojas ainda insistam em fazer maquiagem de preço. Contamos com a ajuda dos consumidores nesse momento para que denunciem as ofertas falsas”, afirmou em nota o presidente do site, Pedro Eugênio.

Segundo ele, os consumidores podem denunciar no site oficial da Black Friday Brasil – www.blackfriday.com.br, as ofertas irregulares clicando no link DENUNCIE. A equipe do portal Busca Descontos disse já ter bloqueado cerca de 500 ofertas do site do Black Friday.

Empresas negam manipulação de preços

A Nova Pontocom informou que os sites Extra e Ponto Frio “não receberam notificação oficial do Procon” e que as ofertas divulgadas na Black Friday são legítimas e que não há qualquer manipulação de valores”. Já a B2W — Americanas.com e Submarino — afirmou que apresentarão ao Procon-SP a documentação solicitada no prazo concedido e que os preços praticados são promocionais. “Os descontos oferecidos na Black Friday foram negociados especialmente para o evento”, diz a nota da empresa.

O Walmart.com informou que até as 19h desta sexta-feira “não foi formalmente notificado pelo Procon, e que não recebeu nenhuma reclamação de consumidores na central de relacionamento com o cliente nesse sentido”. De acordo com a empresa, os produtos participantes da promoção estão claramente identificados com o “selo Black Friday”.

A Saraiva informou que não foi notificada oficialmente a respeito do assunto. Em nota, diz garantir "que respeita os direitos de seus consumidores e que atende a legislação aplicável, repudiando qualquer afirmação em sentido contrário". Já a Fast Shop afirmou que “entregará a documentação que comprova os descontos questionados nos produtos durante no prazo determinado pelo Procon”.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/defesa-do-consumidor/black-friday-brasileira-vira-black-fraude-nas-redes-sociais-6812176#ixzz2D6ReMAH4
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